Showing posts with label radio. Show all posts
Showing posts with label radio. Show all posts

02 February, 2012

Estilhaços de Lisboa*



*Na sequência disto, disto e disto.




[Imagem: 'Web']



[…] A direcção de informação da RDP (que integra a Antena 1, Antena 2, Antena 3 e RDP Internacional) demitiu-se nesta quinta-feira, na sequência do caso da crónica do jornalista Pedro Rosa Mendes […]

[…] A direcção de informação era constituída pelo director João Barreiros, pelo director adjunto Ricardo Alexandre (que era responsável pelas manhãs da Antena 1 e que entretanto já se afastara dessa função) e pelos sub-directores Rosário Lira, Paulo Sérgio, Vitor Oliveira e Eduarda Maio […]

[No 'Público']


01 February, 2012

Estilhaços de Angola…




[Imagem: 'Web']



[…] O director-adjunto de Informação da Antena 1, Ricardo Alexandre, vai deixar as manhãs informativas desta rádio, comunicou o jornalista ao Conselho de Redacção da rádio […]

[…] A saída do responsável acontece apenas uma semana depois de a RDP ter decidido acabar com o espaço de opinião “Este Tempo”, que fazia parte das manhãs informativas – alegadamente na sequência de uma crónica do jornalista Pedro Rosa Mendes, que criticava o Governo angolano […]

[…] Na crónica, Rosa Mendes criticava a emissão do programa televisivo Prós e Contras da RTP feita a partir de Angola, com a participação do ministro português que tutela a comunicação social, o ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas […]

[No 'Público']


17 June, 2011

A sorte que eu tenho em ser quase Espanhol…



Porque aqui, no extremo Nordeste do Nordeste Transmontano, por azar [ou não] esquecido, mas por sorte a um passo da fronteira Espanhola, há já bem mais de um ano que tenho acesso à TDT dos nossos vizinhos de Zamora [Castilla y León]. Que oferece, fazendo corar de vergonha os míseros quatro canais que vão sendo disponibilizados a conta-gotas neste Portugal de merda, não quatro, mas trinta e cinco canais de Televisão. Para além de dezassete estações de Rádio. Que sorte que eu tenho em viver longe, muito longe de Lisboa...




[Imagem 'importada' da 'TDT1'/Zamora]



(…) É hoje que o analógico é desligado no retransmissor do Cacém, o que afectará oito freguesias do concelho de Sintra, entre as quais Massamá, onde mora o novo primeiro-ministro, Passos Coelho. As outras são Belas, Agualva, Cacém, Rio de Mouro, Mira-Sintra, S. Marcos e São Pedro de Penaferrim, num total de 60 mil famílias. (…)

(…) Hoje será a segunda zona-piloto a ficar unicamente com o sinal digital. O que significa que quem só tenha os quatro canais (RTP1, RTP2, SIC e TVI) e não se tiver preparado atempadamente, ficará sem ver televisão. (…)

[Publicado no 'Jornal de Negócios']


24 May, 2011

Rádios há muitos...



Alguém acreditará no ministro Santos Silva, de que mais ninguém por esse mundo fora fabrica este tipo de equipamento e por isso houvesse que optar pela adjudicação directa, sem qualquer concurso internacional, aos Italianos da Selex por este montante absolutamente estapafúrdio?! O senhor ministro que vá contar histórias à… santa mãe dele!

Mas nada como um país rico e a nadar em abundância como é actualmente, aliás, o caso de Portugal. Fazendo a conta, serão aí uns 180 mil contos dos antigos por cada rádio… Pois hão-de ser uns rádios do caraças!



[Imagem disponível no 'site' da Selex Communications]



(…) O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, autorizou a Direcção–Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa a gastar nove milhões de euros na compra de rádios para os 10 helicópteros NH 90, que serão entregues ao Exército entre 2012 e 2017. (…)

(…) O ministro garante que a verba "tem cabimento" na Lei de Programação Militar (LPM), aprovada em 2006, e justifica a aquisição dos rádios por ajuste directo, ao abrigo da lei, com o facto de este equipamento ser "exclusivamente fabricado e fornecido" pela Selex Communications. (…)

[Publicado no 'Correio da Manhã']


16 October, 2010

O Tio João na SIC






“Há 20 anos, um DJ de Bragança trocou a música de dança pela "voz do povo" e transformou-se no "Tio João" de uma imensa família unida por um programa de rádio que tirou da solidão os idosos transmontanos.

Duas décadas depois a família de tios e tias continuam a aumentar e a despertar com o "Bom Dia Tio João", "a rádio novela que retrata o dia a dia de pessoas simples que se dão ao luxo de viver em família".

É assim que Nicolau Sernadela, cuja vida se confunde com o "Tio João", resume esta "fábrica de fazer amigos" com o microfone aberto para partilhar alegrias, tristezas, saber dos trabalhos agrícolas ou mostrar talentos.

Fazem de "migalhas" pão, sempre que alguém precisa, e já angariaram milhares de euros para acudir a vítimas de incêndios, comprar cadeiras de rodas ou óculos.

"A nossa missão é dar-lhes a companhia que não têm, não quero que em casa das pessoas entre solidão e tristeza", diz à Lusa Nicolau Sernadela que tinha 21 anos quando iniciou este duradouro fenómeno de comunicação.

Na mesma época nascia uma das rádios de Bragança, a RBA-Rádio Bragançana, e pediram-lhe "para pôr uns discos" de madrugada, ao regressar da discoteca onde era DJ.

Pensou no nome de "sonhos cor de rosa" para aquele espaço musical, mas depressa se apercebeu que quem o ouvia não eram os que como ele se preparavam para dormir mas os que estavam a acordar para a vida.

Na madrugada de 29 de Outubro de 1989 abriu o microfone, disse que se chamava "Tio João" e que queria "formar a maior família do mundo".

Os "tios" e "tias" descobriram no "aparelho pequenino que se chama rádio, a família que lhe faltava".

"Os filhos emigraram, eles ficaram sózinhos em casa, então descobriram o "Tio João, que fala em nós, na nossa terra, nas memórias", conta o locutor que um ano depois reunia centenas de pessoas no primeiro Picnicão.

"Ele podia ser nosso neto", foi a expressão de espanto que mais se ouviu quando os "tios" o conheciam pessoalmente e não imaginavam que por detrás do "Tio João" estava um jovem de 21 anos.

Pode não ter uma voz sensual, nem ser bom falante mas, como diz, fala "com o coração e a mesma linguagem da família".

Ao longo de 20 anos já lhe chamaram "parolo" e criticaram-no por "só trabalhar para velhos", mas Nicolau diz que trabalha para "gente grande".

Alguns não sabem ler nem escrever, mas mesmo desconhecendo uma nota musical que seja constroem canções, da mesma forma que versejam sobre todos os assuntos, contam histórias, lenga-lengas e são portadores de um património que se vai perdendo.

O programa começa religiosamente às 06:00 com as orações da manhã rezadas por um elemento da família, e segue-se uma "chuva" de telefonemas.

"Quando comecei o programa não imaginava que as pessoas podiam estar na apanha da cereja, encarrapitadas num cerdeiro e a falar para o "Tio João", os pastores com os rebanhos a conversar e a ouvir, ou que centenas de tractores tenham rádio instalado para enquanto trabalham ouvirem o Tio João", contou.

Para muitos o "Tio João" foi a oportunidade de saírem pela primeira vez da sua aldeia em excursões, cruzeiros e férias.
Já fizeram 171 viagens e a família foi duas vezes abençoada em Roma, em 1994, pelo papa João Paulo II e, em 2006, por Bento XVI.

Tem "família" espalhada por 2.472 localidades, sobretudo transmontanas e beirãs, mas em breve o programa vai chegar mais longe, rumo ao litoral, com a retransmissão através de outras emissoras.

O programa já ultrapassou as fronteiras com "tios" nas aldeias espanholas vizinhas de Bragança, e convites de universidades castelhanas para o "Tio João" falar a estudantes de Comunicação deste fenómeno.

A Internet abriu também novos mundos à família, permitindo aos "tios" ouvirem o programa quando estão longe em visita aos filhos ou "encontros" como o de uma tia que foi surpreendida pelo telefonema da filha que estava a ouvi-la na Austrália."