![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioqwpI55nV4zAogKqlPK87q55KDWa0hj7MrHzIx3L_y7CpxT6Gq3sJPWVtVMabxyxKXVmSapVzYmq3NrWYMLWzG_DqdyOYYZHJ1OG42I0UVeimc5pGir48MKuJDj4OTHw9GzjInd7-zQo/s1600/botas_600.png)
[Imagem: 'Web']
[…] Aguiar-Branco deu uma opinião política sobre a organização militar portuguesa. Tal como está, disse ele, não é sustentável. Coisa que parece uma evidência a qualquer pessoa sensata. Para que precisa o país de 40.000 homens, de um equipamento caríssimo, quando nada o ameaça ou pode ameaçar? […]
[…] Quando um "comunicado da Associação de Praças" declara que "já lá vai o tempo em que os responsáveis governamentais mandavam os militares ficar nos quartéis" ou a Associação de Sargentos se resolve dirigir directamente ao primeiro-ministro, porque acha inútil o diálogo com o ministro da Defesa, chegou a altura de pôr um fim expedito a veleidades, que, pouco a pouco, enfraquecem os fundamentos do regime. Não porque haja o menor risco de uma ditadura militar. Mas por uma questão de vergonha e decência […]
[…] Quando um "comunicado da Associação de Praças" declara que "já lá vai o tempo em que os responsáveis governamentais mandavam os militares ficar nos quartéis" ou a Associação de Sargentos se resolve dirigir directamente ao primeiro-ministro, porque acha inútil o diálogo com o ministro da Defesa, chegou a altura de pôr um fim expedito a veleidades, que, pouco a pouco, enfraquecem os fundamentos do regime. Não porque haja o menor risco de uma ditadura militar. Mas por uma questão de vergonha e decência […]
[Vasco Pulido Valente, no 'Público']