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18 May, 2012

Parolagem…



[…] só num país de parolos e provincianos se pode pensar que os males feitos à paisagem poderiam algum dia ser mitigados entregando uma parte da obra ao lápis de um arquitecto premiado (Eduardo Souto Moura), a quem a EDP pagará o que for necessário para dar verniz ao empreendimento. Nunca será mais do que verniz, só que com chancela de um bonzo da cultura indígena […]

[José Manuel Fernandes, no 'Público']




[Imagem: 'Web']


10 February, 2012

De Angola, para Malaca e outros destinos…




[Imagem: 'DN']



[…] A Língua Portuguesa é património de todos os povos que a falam e neste ponto estamos todos de acordo. É pertença de angolanos, portugueses, macaenses, goeses ou brasileiros. E nenhum país tem mais direitos ou prerrogativas só porque possui mais falantes ou uma indústria editorial mais pujante […]

[…] Uma velha tipografia manual em Goa pode ser tão preciosa para a Língua Portuguesa como a mais importante empresa editorial do Brasil, de Portugal ou de Angola. O importante é que todos respeitem as diferenças e que ninguém ouse impor regras só porque o difícil comércio das palavras assim o exige. Há coisas na vida que não podem ser submetidas aos negócios […]



08 February, 2012

O encolhimento




[Imagem: 'Web']



[…] Tenho pouca paciência para os trejeitos do autor de um livro intitulado O Novo Acordo Ortográfico, que não li, não tenciono ler e achei, de resto, perfeitamente detestável […]

[…] O professor Malaca tem-se especializado em produções de medíocre qualidade, como o famigerado e redutor dicionário da Academia das Ciências, abominável exercício de encolhimento do português contemporâneo, de cuja revisão ele parece agora ter sido dispensado […]

[Vasco Graça Moura, no 'DN']


03 February, 2012

Ferpeitamente!*



*Berra Obélix [Os Louros de César] quando, com a língua entaramelada por uns copos bem bebidos, dá apoio incondicional ao convite feito pelo chefe Abraracourcix ao gabarola do cunhado, Homeopatix, comprometendo-se a oferecer-lhe, de jantar na sua aldeia, um 'guisote' perfumado com a coroa de louros de Júlio César.

O 'coiso' de hoje, não o chefe Abraracourcix mas o cidadão Vasco Graça Moura, também tem toda a razão. Ferpeitamente!






[…] O recém-empossado presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Vasco Graça Moura, fez distribuir ontem à tarde uma circular interna, na qual dá instruções aos serviços do CCB para não aplicarem o Acordo Ortográfico (AO) e para que os conversores - ferramenta informática que adapta os textos ao AO - sejam desinstalados de todos os computadores da instituição […]

[No 'Público']


07 December, 2011

Cheira-me...



… que anda por aqui a mão dos 'QUERCUS' e outros parelhos. Fica sem se perceber quem produziu o tal "documento". Se o 'ICOMOS', se o Comité da 'UNESCO' ou a tal 'missão consultiva', seja lá o que isso for. Por isso, isto me cheira a 'QUERCUS'. Ou seja, mal…




[Imagem: 'Web']



(…) O Comité do Património Mundial da UNESCO considera que a construção da barragem de Foz Tua tem um "impacto irreversível e ameaça os valores" que estão na base da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial. Esta é uma das conclusões do relatório da missão consultiva que, a solicitação do Governo português, visitou o local no início de Abril e que aponta ainda para outros impactos negativos e graves do empreendimento. O documento foi produzido pelo Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património que é o órgão consultivo daquele comité da UNESCO (…)

[No 'Público']



(…) Duas dezenas de ambientalistas manifestaram-se, terça-feira de manhã, em frente à sede da EDP, em Lisboa, contra a construção da barragem de Foz Tua e o Plano Nacional de Barragens. O protesto teve como objectivo sensibilizar a opinião pública para um tema que consideram ser de interesse nacional (…)

[No 'JN']


27 November, 2011

Fado




[Imagem: 'Web']



(…) O fado é Património Imaterial da Humanidade segundo decisão hoje tomada durante o VI Comité Intergovernamental da Organização da ONU para a Educação, Ciência e Cultura [UNESCO] (…)

[No 'Sol']



(…) A partir de agora, o fado não é apenas a canção de Portugal, a canção de Severa, Marceneiro, Amália, Carlos do Carmo, Camané, Ana Moura e Carminho - é um tesouro do mundo. Um tesouro que fala de Portugal, da sua cultura, da sua língua, dos seus poetas, mas que também tem muito de universal nos sentimentos que evoca: a dor, o ciúme, a solidão, o amor (…)

[No 'Público']


25 November, 2011

Perfeitamente




[Imagem: 'Web']



(…) a má-fé de Maria João Brilhante, e em geral da gente do teatro, que ficou muito indignada com o Governo e com quem aprovou a redução dos subsídios e a demissão de Diogo Infante, como se os subsídios fossem intocáveis e o teatro merecesse um respeito especial, que não merecem, por exemplo, a saúde, o funcionalismo público ou as pensões (…)

(…) Passos Manuel, Garrett e também Herculano fundaram o D. Maria [o edifício é do "cabralismo"] precisamente para criar esse público e uma dramaturgia nacional. Não é segredo - e eles próprios se queixaram - que a experiência foi um duplo fracasso. A burguesia, ao contrário da burguesia francesa e até da espanhola, preferia o circo e o teatro popular; e a dramaturgia era imunda e desapareceu. Só 'Frei Luís de Sousa' acabou por ser adoptado como um "clássico". O que não chegava para uma companhia nacional. Durante o século XIX inteiro e a seguir, no século XX, o D. Maria atormentou os governos, que oscilavam entre o desprezo universal por aquela vergonha viva e a impossibilidade política de a extinguir. Basta ler os jornais do tempo para verificar. Claro que Maria João Brilhante finalmente mudará a história, se o Estado lhe der dinheiro (…)

[Vasco Pulido Valente, no 'Público']


06 September, 2011

Na falta de um primo taxista…




[Imagem: 'Web']



(…) família do ex-primeiro-ministro José Sócrates tem 383 milhões em offshores (…)

(…) O número, astronómico, é o somatório dos movimentos bancários de uma empresa com sede nas ilhas Caimão, cujos gestores são o tio, uma tia e primos dos ex-primeiro-ministro José Socrates. A escritura da empresa foi feita em Gibraltar em 2000 (…)



29 August, 2011

Cobrar duas vezes, senhor Silva?!




["Doña Isabel la Católica dictando su testamento", Eduardo Rosales, 1864]



(...) A ideia foi lançada pelo presidente da República, Cavaco Silva, no sábado: "É algo surpreendente que se discuta agora um imposto sobre a fortuna, que vários países já tiveram, mas muitos aboliram, sem voltar a pensar na tributação das heranças e doações", disse, definindo o antigo ISD como "um imposto que existe na generalidade dos países e que visa corrigir a distribuição de riqueza, num momento em que um indivíduo recebe, por herança ou doação, algo que não ajudou a construir" (...)




(...) Acabar com o imposto sucessório foi uma medida avançada em 2003 pelo governo de Durão Barroso. Para o agora presidente da Comissão Europeia, era “profundamente injusto” que até na morte o Estado continuasse a tributar tudo e mais alguma coisa, frisando que o ponto final no imposto servia para “fazer justiça às famílias e ajudar a criar uma sociedade mais humana” (...)

(...) Desta forma, a tributação sobre sucessões e doações para os cônjuges, ascendentes e descendente [herdeiros legítimos] acabou, ficando em seu lugar o Imposto de Selo (...)



28 August, 2011

Pérolas negras... [01]



Bem no centro urbano, a menos de cem metros do Centro de Arte Contemporânea, dito de Graça Morais, e a menos de cinquenta do edifício da Caixa Geral de Depósitos. Em Bragança.

Do estado dos pavimentos nesta rua, tanto nos passeios públicos [incluindo lancis] como na faixa de rodagem, é melhor nem dizer nada...




[Casas degradadas na Rua Emídio Navarro, também chamada de Rua Nova]