Na Alemanha, Angela Merkel é a Senhora Merkel. Em França, Nicolas Sarkosy é o Senhor Sarkozy. Em Espanha, José Luís Zapatero é o Senhor Zapatero, e Mariano Rajoy é o Senhor Rajoy. Mais nada! Não há Doutores nem Engenheiros, e ponto final!
Por cá, de forma abjecta, independentemente da substância do debate de ontem entre Passos Coelho e José Sócrates, e porque talvez sejamos um país do caraças, insiste-se no Sr. Doutor e no Sr. Engenheiro [neste caso muito longe de o ser] até à exaustão, por isto, por aquilo e por nada. Como aliás sempre tem sido, nesta merda de país, ou neste país de merda, desde o tempo de Salazar.
Já mete nojo esta anormalidade de as pessoas serem invariavelmente tratadas, não pelo nome de baptismo, mas por um qualquer [mais ou menos duvidoso] título académico. Como se tal fosse coisa da maior importância nos tempos que correm! Para além do extremo nojo que cada vez mais mete a estupidez e a incompetência de tantos Doutores e Engenheiros... Como os de ontem...
Por cá, de forma abjecta, independentemente da substância do debate de ontem entre Passos Coelho e José Sócrates, e porque talvez sejamos um país do caraças, insiste-se no Sr. Doutor e no Sr. Engenheiro [neste caso muito longe de o ser] até à exaustão, por isto, por aquilo e por nada. Como aliás sempre tem sido, nesta merda de país, ou neste país de merda, desde o tempo de Salazar.
Já mete nojo esta anormalidade de as pessoas serem invariavelmente tratadas, não pelo nome de baptismo, mas por um qualquer [mais ou menos duvidoso] título académico. Como se tal fosse coisa da maior importância nos tempos que correm! Para além do extremo nojo que cada vez mais mete a estupidez e a incompetência de tantos Doutores e Engenheiros... Como os de ontem...
[Imagem: 'Web']
(...) José Sócrates tinha um objectivo: vincar que o programa do PSD é radical. Apostou as cartas na Saúde, lembrando frases de Passos onde este sugeria o co-pagamento, e no mercado de trabalho, onde chegou a propor o fim da justa causa do despedimento. Passos foi respondendo, mas sempre interpondo que Sócrates tem um programa "que é uma vacuidade" e que "nunca explica as suas responsabilidades na situação a que chegou o país. (...)
(...) O trunfo de Sócrates era, porém, um relatório e contas da empresa onde trabalhou Passos antes de ser líder do PSD. Onde se lia que a responsabilidade da crise era internacional. A carta era de 2010 e Passos assumiu que tinha mudado de opinião. Daí para a frente, não parou de acusar Sócrates de atirar o país para uma situação de pré-falência. (...)
(...) O trunfo de Sócrates era, porém, um relatório e contas da empresa onde trabalhou Passos antes de ser líder do PSD. Onde se lia que a responsabilidade da crise era internacional. A carta era de 2010 e Passos assumiu que tinha mudado de opinião. Daí para a frente, não parou de acusar Sócrates de atirar o país para uma situação de pré-falência. (...)
[Publicado no 'DN']