[Imagem: 'Web']
(…) o movimento dos capitães iniciou-se precisamente por 'razões corporativistas', nomeadamente quando os militares de carreira se viram de repente ultrapassados nas suas promoções por antigos milicianos, através de um Decreto-Lei de um governo desesperado por não ter mais capitães para mandar para a guerra colonial (…)
[Otelo Saraiva de Carvalho, no 'JN']
[Imagem: 'Web']
Deixemo-nos de merdas, e mandem-se todos os neo-politiqueiros paridos pelo '25 de Abril' dar uma grande volta. Este foi o único, o verdadeiro motivo que esteve na origem da revolta militar de Abril de 1974. Isto sempre foi sabido, o resto é conversa e veio por arrasto e o povo, esse, limitou-se a bater palmas e a ir atrás da música. Ou dos vencedores do momento, o que é o mesmo.
Leu-se e ouviu-se aliás, ainda há poucos dias, Otelo Saraiva de Carvalho declarar que se soubesse no que a revolta iria dar e houvesse então adivinhado a situação humilhante a que o país iria chegar, como chegou, teria antes abandonado a tropa e os quartéis, e emigrado para fora de Portugal, como outros no seu tempo fizeram. E continuam hoje a fazer, acrescento eu, numa escala igual ou superior à de então.
Por essas e outras é que eu sinto cada vez mais pena de que Otelo e mais uns poucos o não tivessem feito. Estaríamos hoje todos, quem sabe, um bocado melhor. E certamente longe de, para além do FMI, que com este vai já no terceiro desembarque em Portugal desde 1977, ter de 'engolir' anos a fio uma data de politiqueiros e engenheirecos de merda.
Leu-se e ouviu-se aliás, ainda há poucos dias, Otelo Saraiva de Carvalho declarar que se soubesse no que a revolta iria dar e houvesse então adivinhado a situação humilhante a que o país iria chegar, como chegou, teria antes abandonado a tropa e os quartéis, e emigrado para fora de Portugal, como outros no seu tempo fizeram. E continuam hoje a fazer, acrescento eu, numa escala igual ou superior à de então.
Por essas e outras é que eu sinto cada vez mais pena de que Otelo e mais uns poucos o não tivessem feito. Estaríamos hoje todos, quem sabe, um bocado melhor. E certamente longe de, para além do FMI, que com este vai já no terceiro desembarque em Portugal desde 1977, ter de 'engolir' anos a fio uma data de politiqueiros e engenheirecos de merda.