[Imagem: 'Web']
“(… ) o homem, que devia assegurar a estabilidade da República, acabou em cinco anos por a comprometer. Como se chegou a isto? Como ele próprio percebeu, pela prudência.
Prometeu agora ser um Presidente “activo” ou “actuante”. Veio tarde. Até há meses viu calado e quieto, o défice e a dívida aumentarem e a ruína progressiva da organização do Estado. Tirando umas tantas frases sibilinas, nunca explicou solenemente aos portugueses (numa mensagem à Assembleia, por exemplo) a gravidade da situação (…)
(…) o país pagou a indiferença de Cavaco com a sua indiferença. (…)"
Prometeu agora ser um Presidente “activo” ou “actuante”. Veio tarde. Até há meses viu calado e quieto, o défice e a dívida aumentarem e a ruína progressiva da organização do Estado. Tirando umas tantas frases sibilinas, nunca explicou solenemente aos portugueses (numa mensagem à Assembleia, por exemplo) a gravidade da situação (…)
(…) o país pagou a indiferença de Cavaco com a sua indiferença. (…)"
[Vasco Pulido Valente, no 'Público']